Eu, que era forte e sadio, hoje tusso pela casa, cuspindo sangue e mágoa por um amor de doença terminal.
Eu, que era são e jovem, me entreguei a solidão e deixei a realidade de lado, porque vivê-la me dói.
Eu, que entreguei meus planos na mão de um destino sádico, peço a um deus pérfido, clemência e misericórdia, crendo na infinita bondade de quem só tem egoísmo derramando do peito.
Eu, que já não era ninguém, valho muito menos do que se possa valer o medo para quem não tem coração.
Mas antes, muito antes, que termine a vida, ainda me vejo sentindo novamente uma alegria pura.
precisa mesmo o amor sempre doer?
ResponderExcluirTaí uma coisa que eu quero sentir novamente: uma alegria pura.
ResponderExcluirEu, que tive a felicidade e deixei ir embora.