sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
Buscando santidade
domingo, 19 de dezembro de 2010
Cansaço
domingo, 12 de dezembro de 2010
Enquanto você sonhava
domingo, 28 de novembro de 2010
Moringando
terça-feira, 23 de novembro de 2010
O²
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Loki forever
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Intraduzível
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Por um segundo
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Pra não dizer que não falei
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Mumunhas
domingo, 24 de outubro de 2010
Veja
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Esses meninos
domingo, 17 de outubro de 2010
Uma TV
Acabo de comprar uma TV a cabo. E a solidão já bateu à minha porta. Que venham os pesadelos, a fome e a vontade de amar alguém. Eu agora tenho uma TV a cabo e as horas já não me doem nos ossos.
Pelas ondas tabajaras ouço as vozes que me dizem: O mal é bom e o bem, cruel.
Você que agora já me esqueceu, mas já me amou um dia, ouça: Eu agora tenho uma TV a cabo. E o que eu sofri, o que eu chorei por amores não válidos, será agora limado pela alegria alucinante e cara das emissoras consagradas. Agora tenho dezenas de oportunidades para acabar com a minha tristeza, que não me leva a nada, que não me leva até Você.
Esqueça! Eu não saio mais de casa, não adianta bater na porta. Eu não abro.
Acabo de comprar uma TV a cabo.
sábado, 16 de outubro de 2010
Gabriela
E ela, que antes sorria, deixou só pranto completar seus dias
E ela, que antes amava, fechou seu peito a chaves secretas,
Fez do seu mundo floresta selvagem onde nem o mais bravo dos homens ousaria lançar caminho
E seu caminho, agora é incerto
Ora no deserto, ora entre tanto olhos e bocas
Ora lucidamente jovem, ora carqueticamente louca
E ela que antes era luz, tem sido a treva dos meus dias.
Ela, que já não é mais ela, não é mais a minha, não sobrou nada daquela
Ela, que ainda é bela, mas as seqüelas que a vida tem lhe deixado, me tem sobrado como mazela.
O que farei?
Como será?
O que terei do teu olhar, Gabriela?
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Na poeira
Me deixará no ócio
Me sugará o ar
Um dia a velhice manchará meus pulmões
Tirará minhas razões
E tornará minhas paixões velhas e poeirentas tolices
Futuramente a velhice chegará
Sucumbirei ao abandono
Serei vencido pelo sono
Terei meus próprios fantasmas
A velhice que virá trará com ela a solidão
Que deixará meu coração um troço ruim de carregar.
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Arroubo
pareciam tanto, mas tanto
que antes que eu pudesse me dar conta,
os chupei.
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Karma
Eu ainda sutento esse mundo no peito
Eu ainda me dou ao respeito
Eu ainda faço tudo por mim mesmo
Com a cara, assim, bem-aventurada
Colo selos na parede da memória
Porque a felicidade mora nela
A felicidade é comprada por quem sabe o valor dela
E vendida por quem o desconhece.