sábado, 6 de agosto de 2011

06 de Agosto de 2011

Antes eu costumava dizer: Ninguém consegue fazer poesia ao meio-dia. Eu estava errada, acontece muito de eu estar errada. Cada vez com mais frequência.
Eu estava errada porque existe poesia ao meio-dia, uma poesia áspera e borbulhante, uma poesia-lava, mormacenta e seca. O tempo pára ao meio-dia, ou melhor, anda em câmera lenta. Ao meio-dia, eu tenho a impressão de que o mundo vai acabar. Aliás, é o que eu penso, se o mundo acabar, será ao meio-dia.

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