E ela, que antes sorria, deixou só pranto completar seus dias
E ela, que antes amava, fechou seu peito a chaves secretas,
Fez do seu mundo floresta selvagem onde nem o mais bravo dos homens ousaria lançar caminho
E seu caminho, agora é incerto
Ora no deserto, ora entre tanto olhos e bocas
Ora lucidamente jovem, ora carqueticamente louca
E ela que antes era luz, tem sido a treva dos meus dias.
Ela, que já não é mais ela, não é mais a minha, não sobrou nada daquela
Ela, que ainda é bela, mas as seqüelas que a vida tem lhe deixado, me tem sobrado como mazela.
O que farei?
Como será?
O que terei do teu olhar, Gabriela?
Nenhum comentário:
Postar um comentário